segunda-feira, 15 de abril de 2024

Entrevista Internacional: Conheça J`accuse, o cãopanheiro de Lupin (Série Netflix)



Quem acompanha a série "Lupin" da Netflix já deve ter se encantado com o cachorrinho adotado pelo personagem Assane Diop, interpretado pelo ator Omar Sy. As aparições de J`accuse são realmente memoráveis, embora  o cachorrinho não apareça em todos os episódios. Sua atuação no capítulo gravado num cemitério, na Parte 3 da série, é sensacional. Merece um Oscar.


Mas é preciso que os fãs de Lupin e de seu fiel cãopanheiro saibam: J`accuse é na verdade uma cachorrinha chamada Monette que foi adotada na Espanha pela educadora/treinadora de animais Marisa Jaquero.

E foi a própria Marisa que me contou a trajetória de Monette:

"Monette foi resgatada da rua em uma vila de Albacete, na Espanha. É uma cadela sem raça com um caráter muito meigo e calmo. Monette trabalhou em filmes como Docter ?, A cause des filles et des garcons, Mouche,… e a famosa série Lupin na Netflix com o papel de J'accuse. O exercício que ela fez para dar vida à sua personagem foi cuidadosamente preparado com bastante antecedência e ela sempre é recompensada com seu brinquedo e suas guloseimas favoritas que são pedaços de frango. Ela nunca tem medo durante as filmagens, pelo contrário, pois suas filmagens são sinônimo de brincar comigo, com quem tem um vínculo muito especial e de muita confiança". 


Quando pergunto como  a cadelinha vive na França, Marisa responde:

"Monette mora em Avinhão, no sul da França, com outros 3 cães que também foram resgatados da rua. No instagram @dogmoilapatte você pode acompanhar a vida deles"



"Uma das cachorrinhas, chamada Mimi, é a companheira inseparável de Monette, com quem ela adora brincar e treinar juntas".


Depois de se tornar a "queridinha" da série Lupin, será que Monette tem planos cinematográficos para o futuro?

"No momento Monette está aproveitando as férias e ainda não sabemos se uma nova temporada de Lupin será filmada", comenta Marisa.


Ahhhh... queremos tanto ver a Monette de novo e de novo... sempre. Mas fica a dica. O instagram @dogmoilapatte é uma delícia. Acesse AQUI. Está cheio de fotos e muitos vídeos da Monette. Acessem!

Vale salientar que animal retirado das ruas pelas prefeituras de cidades de alguns países europeus, incluindo França, tem um final trágico. Portugal é um dos poucos lugares onde se criou lei para impedir a eutanásia de animais sem lar. Dar a um animal de rua a chance de ser artista é, muitas vezes, salvar-lhe a vida.

Mas o que significa J`accuse?

Seria como dizer "eu acuso". O cachorrinho recebeu esse nome porque late toda vez que alguém diz "Pellegrine", que é o sobrenome da família que arruinou a vida de sua primeira tutora, uma jornalista que se torna amiga de Assane Diop. Então é como se ele latisse em protesto ao ouvir "Pellegrini".

Veja o vídeo de J`accuse X Pellegrini AQUI

OUTRO VIDEO da Monette Imperdível:

Aproveite para ver a própria Monette comentando sobre a Primeira Parte da série acessando o link da Netflix AQUI

Sobre a Série Lupin

Uma das séries de maior sucesso da Netflix é, acima de tudo, muito inteligente. A montagem das cenas e as estratégias de disfarce do protagonista são fabulosas. A série é baseada nos romances do escritor francês Maurice Leblanc e datam de 1905. Arséne Lupin, personagem fictício de Leblanc, numa tradução livre para o português seria "Ladrão de Casaca". 

A  série conta a trajetória de Assane Diop (Omar Sy): um ladrão que é rei dos disfarces, especialista no roubo de joias e obras de arte, e que tenta, na medida do possível, não matar ninguém e só roubar de quem é rico (e de preferência corrupto). Inclusive, ele passa a ser admirado pelos franceses e vira uma espécie de anti-herói. Ele é fanático pelos livros sobre Lupin e reproduz muitos de seus truques com a ajuda de um amigo de infância e, claro, com uma ajudazinha fundamental do J`accuse.


Fotos: Instragam  @dogmoilapatte com exceção da cena do cemitério que eu mesma tirei da TV

Texto: Fátima Chu🌎Ecco, jornalista e escritora, fundadora da editora www.miaubookecia.com



domingo, 14 de abril de 2024

Penso, logo, existo e me expresso! Decifre o que eles estão sentindo!


Embora o filósofo Descartes tenha ficado mundialmente famoso com a frase "Penso, logo, existo" que na época foi associada apenas aos seres humanos, hoje sabemos que outros animais também podem "pensar, sentir e se expressar". Aliás, as expressões faciais em animais como cães e gatos revelam mais que mil miados ou latidos. Basta observar esses três cachorrinhos portugueses, maravilhosamente captados pelo fotógrafo, também português, Carlos Filipe Assunção.

De gravatinha azul temos o Joseph cujo olhar parece desconfiado, um tanto apreensivo. Ao centro, de gravatinha vermelha, temos o Jóia que parece curioso, interessado nos movimentos  do fotógrafo. De gravata amarela temos o Jura que expressa alegria, satisfação. Essa é Família "J" portuguesa que gentilmente cedeu essas imagens para a ilustração dessa matéria. 

Vou dar mais uma chance para decifrarem o que esses portuguesinhos estão "pensando" ou "sentindo":


Nessa segunda imagem o Joseph parece mais curioso que desconfiado? O que vocês acham? O Jóia parece fazer pose pra ficar "bem" na foto? O Jura está distraído? Talvez tentando descobrir se irão ganhar petisco depois desse trabalho artístico?

Reparem que não são apenas os olhos que "falam". Reparem nas orelhas e nas patinhas. Elas também dizem muito sobre como eles são e sentem. Patinha dobrada, por exemplo, está mais pra "relaxada". Dá pra arriscar dizer que o Jóia, cachorrinho do meio, está bem tranquilo e até curtindo.

O Carlos Filipe Assunção é especialista em fotografias de pets e também faz um belo trabalho fotográfico para ajudar animais deficientes a encontrarem um lar.  

Você pode conhecer o Projeto (Im) Perfeitos acessando o instagram AQUI ou lendo a matéria completa AQUI que traz também um vídeo do fotógrafo com o cachorrinho que inspirou seu trabalho. O site do fotógrafo é www.cfilipe.pt

Para saber mais sobre as emoções e expressões nos animais



O francês René Descartes, autor da famosa frase "Cogito, ergo sum" (Penso, logo existo), dizia que os animais não possuíam alma e, portanto, não podiam pensar e nem sentir - o que incentivou ainda mais o uso deles como cobaias no meio médico-científico. 

Cerca de 100 anos depois, outro francês, conhecido como Voltaire ( François-Marie Arouet), dedicou uma parte de seu  "Dicionário Filosófico" rebatendo os argumentos de Descartes. Ele escreveu:
“Animais têm suas faculdades organizadas como nós, recebem a vida como nós e a geram da mesma maneira. Eles iniciam o movimento da mesma forma e comunicam-no. Eles têm sentidos, sensações, ideias e memórias. Animais não são totalmente sem razão. Eles possuem uma proporcional acuidade de sentidos” - Lettres de Memmius à Cicéron  (Cartas de Gaius Memmius a Cícero) em 1772.

Charles Darwin, no livro "A expressão das emoções no homem e nos animais", comenta:

"Os gatos usam muito a voz como meio de expressão, e emitem, sob várias circunstâncias e emoções, pelo menos seis ou sete sons diferentes. Ações de todos os tipos, acompanhando regularmente algum estado de espírito, são de pronto reconhecidas como expressivas. Podem consistir de movimento de qualquer parte do corpo, como o abano da causa de um cão, o encolhimento dos ombros de um homem, o eriçamento de pelos, a exsudação de suor, o estado da circulação capilar, a respiração forçada e o uso de sons vocais ou produzidos por algum instrumento".

E acrescentou: "Até os insetos exprimem raiva, terror, ciúme e amor com sua estridulação".

Acesse a matéria completa clicando no link abaixo:

Texto: Fátima Chu🌍Ecco - jornalista, escritora, gatologista, diretora da BuscaCats e da editora Miaubook www.miaubookecia.com


sábado, 13 de abril de 2024

Filme sobre protetora de animais na Netflix. Genial! Não percam!


O filme "Limites" ou "Boundaries" (título original) é bem interessante e tem como personagem principal Vera Farmiga na pele de uma mulher (Laura) que resgata animais em situação de rua ou em perigo. Em casa ela tem cachorro paraplégico, cego, doente, idoso e também alguns gatinhos. E quem ama, protege ou resgata animais vai se encantar logo nos primeiros minutos do filme com a aparição de um gatinho resgatado (veja o trailer logo abaixo).

Embora tenha entrado na lista de lançamentos da Netflix deste mês, o filme é de 2018 e, segundo a escritora e diretora Shana Feste, foi realmente feito para sensibilizar as pessoas sobre a vida dos animais nas ruas. A cachorrinha de Shana resgatada, Loretta, também faz parte do elenco. Aliás, uma curiosidade do filme é que na época de seu lançamento original os jornalistas receberam também as informações do atores caninos.


A protetora de animais do filme é uma mulher divorciada com um filho menor de idade que a ajuda nos resgates e tratamento dos animais. Ela faz terapia para tentar se livrar do impulso de levar animais para casa. São mostrados aspectos bem semelhantes aos da vida real dos protetores de animais.

Laura tem ainda um problema de relacionamento com o pai que procura amenizar durante uma viagem em que a família percorre quilômetros de estrada com três passageiros caninos encontrados pelo caminho. Gente... é genial o filme!

Outro aspecto abordado é a venda de maconha (pelo pai) a públicos diversos, de monges budistas a pacientes de câncer. E um terceiro ingrediente é o dom maravilhoso do filho para a pintura, porém resultando num estilo de arte pouco compreendida ou aceita pela sociedade.

Então o roteiro não se prende só a um tema. Consegue entrelaçar vários com muito capricho e excelentes atores, inclusive com uma aparição de Peter Fonda.

Veja trailer legendado:


Em entrevista ao Culture Mix Online (acesse a matéria completa AQUI), a cineasta disse:

"Qualquer pessoa com algum tipo de trauma de infância sente atração por animais. Os animais eram meu espaço seguro enquanto crescia porque, assim como no filme, eles são a única coisa que nunca pode te machucar. E eles representam amor, lealdade. Então me cerquei de animais. Eu ainda faço. Eu sou um grande salvador. Este filme foi uma oportunidade de esclarecer algo que realmente me interessa profundamente. Foi muito legal de ver foi o impacto que os animais tiveram no elenco. Loretta, minha cadela, teve as cinco melhores semanas de sua vida, porque estava sempre nos braços de alguém".

Então não percam essa preciosidade!

Texto Fátima ChuEcco

Fotos de divulgação




quinta-feira, 11 de abril de 2024

Gatinha Pianista Nora morre aos 19 anos. Reveja seus ensaios musicais


Nora, a gatinha pianista que ficou mundialmente famosa, morreu nesta segunda-feira, dia 5 de fevereiro, aos 19 anos e meio. Crescida num ambiente onde se lecionava piano, Nora pegou gosto pelo instrumento e passou a arriscar suas patinhas no teclado. Com Betsy, sua tutora pianista, Nora logo evoluiu e foi até convidada para compor uma apresentação imperdível junto com uma orquestra que se chamou "Catconcerto".  Veja abaixo:


Quer ver mais? No vídeo abaixo Nora está com seus tutores e ao piano:


Na página  "Nora the piano cat" do Facebook, há uma despedida emotiva do marido da Betsy para essa gatinha genial:

"Com o coração partido, informo aos fãs de Nora The Piano Cat em todo o mundo que ela faleceu na manhã de segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024. Ela tinha 19 anos e meio. Nos últimos anos, ela estava sendo tratada de doença renal crônica e, exceto nas últimas duas semanas, ela conseguiu levar uma vida normal e feliz. 
Estamos muito gratos por ter passado quase 20 anos com este lindo e talentoso felino. Ela trouxe muita alegria para Betsy e eu, e através dela conhecemos tantas pessoas maravilhosas. Ao longo dos anos, Nora recebeu milhares de mensagens de amor de vocês, seus fãs e admiradores. 
Agradecemos a todos.
Nós a amávamos muito. Ela passou pacificamente em casa, em seu cobertor favorito e cercada por nós. Neste momento, não consigo imaginar um mundo sem ela".

 Acesse https://www.facebook.com/norathepianocatpage

Texto: Fátima ChuEcco jornalista e escritora





Filme "Dezessete" da Netflix tem cachorro que era de abrigo e foi adotado por ator principal


Não canso de indicar o filme "Dezessete", da Netflix, que é muito gostoso de ver. Não é lançamento mas vale muito a pena ver. A temática envolvendo um delinquente juvenil inclui também a história de um cachorro que, tanto no filme quanto na vida real, vivia num abrigo da Espanha, onde se passa o filme. E olha que legal: dentro e fora do filme o ator principal, Biel Montoro, se apaixonou pelo cão batizado Oveja (ovelha em português) adotando-o logo após as gravações.

O diretor Daniel Sánchez Arévalo não queria cães treinados para atuarem em "Dezessete" e por isso visitou abrigos. "Quando encontrei Oveja, foi amor à primeira vista e o mesmo aconteceu com Curro, o cão de três patas" - disse o diretor em entrevistas a sites estrangeiros. Sim... o filme conta com a participação de um vira-lata de três patas que também foi adotado. O diretor disse também que os cães não obedeceram a comandos ou se submeteram a ordens. Eles foram autênticos, filmados em suas reações naturais.

Veja o trailer legendado:



A adoção dos cães participantes do filme foi um acordo firmado entre o diretor e o abrigo espanhol. Achei essa iniciativa genial.  Talvez, sem o filme, esses animais passassem a vida toda em abrigos. Por isso, a gente tem que pensar bem quando critica filmes com animais de verdade. É possível trabalhar com cães e gatos de abrigos utilizando cenas naturais dos animais, sem qualquer tipo de abuso e, além do mais, nessas filmagens sempre tem pessoas do abrigo acompanhando tudo!

Em "Dezessete" até mesmo um cãozinho com leishmaniose ganhou a chance de ter um a família e um tratamento médico. Ele aparece num ferro velho dentro de um carro. Oveja virou astro da noite pro dia. Acompanhou a comitiva do filme em festivais, festas e é supermimado na casa de Biel. 

O ator até gravou um vídeo mostrando a nova vida de Oveja. Veja abaixo:

E, voltando ao filme, eu só tenho mais uma coisa a dizer: assistam! Tem drama e comédia... emoção... e "nota dez" para a avó de Hector (jovem interpretado por Biel). A vovozinha acamada acompanhada o neto pra cima e pra baixo e adivinhem quem passa a cuidar dela? O cãozinho de três patas! Não é uma graça?!

Na internet rolou até uma busca intensa pra saber a tradução da única palavra dita pela vovozinha durante o filme todo: tarapara. O que será isso??? O diretor diz que inventou a palavra para expressar tudo o que a vovozinha sentia. Esse é um daqueles filmes de humor inocente, cheio de mensagens positivas e que dá gosto de ver, ainda mais sabendo que o elenco canino foi todo adotado.  


Fátima ChuEcco jornalista/escritora www.miaubookecia.com





sábado, 6 de abril de 2024

PLANTAS PENSAM?



Se vc acha um absurdo "pensar" nisso sugiro continuar lendo. Em 1880 Charles Darwin já dizia que as raízes dos vegetais agem como o cérebro de animais inferiores (creio que ao usar o termo inferior Darwin se referia a animais menos evoluídos). Outros pesquisadores se debruçaram sobre essa questão e chegaram à conclusão que as plantas têm inteligência, definida como a capacidade de solucionar problemas. As plantas, segundo esses estudos recentes, teriam também formas próprias de linguagem e memória. Na veja.com tem uma nota sobre esse assunto: "O biólogo eslovaco Frantisek Baluska diz que há grande resistência a essas descobertas". Pudera... se grande parte da humanidade sequer admite que os animais pensam, que dirá as plantas.



"Parte da comunidade científica não aceita que as plantas possam ser descritas como dotadas de inteligência. Existe um bloqueio psicológico em reconhecer a existência de seres tão ou mais espertos do que nós", diz o biólogo. Bingo! É exatamente isso! No ano passado escrevi um artigo que trazia no título uma interrogação: "Seres Humanos, Seres Superiores?". Argumentei a respeito do ser humano ter uma forte resistência de aceitar a capacidade de raciocínio em outros seres vivos. Uma tendência a não descer do pedestal que o faz sentir-se como o único animal racional do planeta - como se isso fosse possível ou mesmo provável com bilhões de espécies espalhadas sobre a Terra.



Somente no final do século XX e agora no XXI é que cientistas começam a admitir que outros animais não-humanos também sentem e sofrem como nós... e, ufa!, finalmente enxergam que eles também "pensam". É difícil entender como algo tão óbvio custa a ser absorvido pelos humanos. Vamos partir do princípio básico: se o organismo de um animal reage ao frio e ao calor, obviamente reage  ao corte, à queimadura e à pancada... reage com dor. Não é preciso fazer experiências mirabolantes pra comprovar isso. É claro demais! E se esse mesmo animal expressa tristeza, alegria, raiva e medo... óbvio que é dotado de emoções. E se tem emoções, pensa a respeito do que lhe afeta, pensa a respeito do que existe a sua volta.


 Agora vamos transferir esse mesmo princípio básico as plantas: se elas reagem ao frio e ao calor também devem sentir dor. Será que cortar uma árvore, arrancar uma flor e puxar uma folha não causa incômodo? Será que sendo vegetarianos tb não estamos causando sofrimento a essas criaturas que tão pouco conhecemos e entendemos? 

Veja bem... isso não é uma crítica aos vegetarianos ou veganos. Mas talvez fosse bom a gente aceitar que em qualquer vida há o desejo latente de viver e, portanto, quando esse desejo é interrompido, pode sim haver algum tipo de sofrimento que varia em escalas dependendo da evolução do organismo (animal ou vegetal).

Talvez, para evitar qualquer dor, em qualquer espécie viva, seja necessário nos alimentarmos apenas de comida sintética. Aliás, já repararam nos filmes com temática futurística? Não vemos nesses filmes as pessoas almoçando, jantando ou fazendo um lanchinho. A alimentação é toda sintética ou o alimento é absorvido de maneiras que nem sequer conseguimos imaginar. E continuando com a reflexão... se as plantas sentem dor, talvez se comuniquem, tenham emoções e pensem.

DICA DE LEITURA: A Vida Secreta das Plantas – Peter TOMPKINS e Christopher BIRD
Texto: Fatima ChuEcco jornalista, escritora, consultora da @Buscacats e fundadora da @miaubookecia

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Se o mercado de trabalho despreza sua bagagem, faça vc mesmo bom uso dela


Pessoas com mais de 50 sofrem os mesmos preconceitos que as com mais de 60, revela pesquisa

Você já chegou à casa dos 50 e sentiu que, por causa da idade, não foi chamado para uma entrevista de emprego que tinha "a sua cara"? Nesse caso é possível que tenha sido vítima do "Etarismo" ou preconceito pela idade ou faixa etária.  

Ao contrário do que muita gente pensa, essa triste conduta, muito forte no mercado de trabalho, já não é mais dirigida apenas as pessoas com mais de 60 ou 65 anos, mas também a quem ainda não chegou na terceira idade, conforme mostra pesquisa muito bem relatada na matéria do UOL que pode ser acessada AQUI

Na pesquisa com pessoas na faixa dos 50 ficou claro que muitas são alvo de falta de respeito, agressões e humilhações por serem consideradas "velhas", apesar de terem muita disposição e conhecimento para o trabalho e inúmeras atividades.

Caso você esteja trabalhando fora de casa faça um exercício simples: observe seus colegas de trabalho. Quantos tem mais de 50 anos? A discriminação nem sequer é discreta. Muitos anúncios de vagas pedem que os candidatos sejam "jovens". 

Quantos profissionais experientes, com um belo e consistente currículo, não param diante do espelho e se perguntam: mas por que não fui chamado se tenho todos os quesitos da vaga?

E é do mesmo espelho que vem a resposta, afinal, a imagem refletida não é de uma pessoa que a sociedade considera "apta" para o mercado de trabalho, salvo raras exceções (raras messsmo) quando a empresa valoriza profissionais maduros.


Qual a solução?

Se o mercado de trabalho não valoriza sua bagagem faça vc mesmo bom uso dela

A solução, curiosamente, não é a "entrada", mas a "saída" do mercado de trabalho para não depender de "emprego", principalmente se a pessoa ainda não pode se aposentar e precisa ter renda própria para sobreviver. 

Navegar contra a corrente é desgastante, gera baixa autoestima e esse sentimento de impotência no mercado de trabalho se junta ao tratamento preconceituoso que a pessoa também já enfrenta no seu dia a dia no lugar onde vive e nos lugares que frequenta.

Por isso que cada vez mais cresce o número de microempreendedores individuais, os chamados "MEIs". Assim, quem conhece bem um assunto pode se tornar um palestrante ou consultor independente ou vender ebook  baseado na área que domina. Quem tem algum hobby ligado à artes ou artesanato pode transformar isso em fonte de renda. Alguns aprendem novas profissões onde também podem atuar como autônomos. Quem cozinha bem passa a vender comida e  etc etc etc...

As pessoas com mais de 50 precisam se reinventar para criar formas de trabalhar por conta própria e, além disso, devem fortalecer seu lado espiritual  para viver de cabeça erguida perante tanto preconceito. 

E menciono tudo isso sem esbarrar na questão do "gênero" porque daria muito pano pra outra manga. Basta lembrar que homem grisalho é visto "culturalmente" como charmoso, mas a mulher que não pinta seus cabelos brancos não é vista como "atraente".

Então fixando neste texto a questão da idade apenas no campo profissional a sugestão é: 

Não fique batendo a cabeça num campo de batalha onde seus talentos, conhecimentos e experiência contam menos pontos que sua idade. Não precisa desistir de buscar emprego (vai que uma hora dá certo!), mas não estacione na ideia de que vc só pode sobreviver (e vencer) sendo funcionário.

Olhe para dentro de si mesmo. Qual a luzinha bem lá no fundo do seu ser que nunca se apaga? 

Tem algo que te emociona fazer, que é sua paixão, que é seu desejo desenvolver desde sempre? Quem sabe não é chegada a hora de transformar essa luzinha num "clarão"?

SE VOCÊ SE IDENTIFICOU COM ESSE ARTIGO LEIA TAMBÉM:

"A mulher que passa dos 50/60 vira cinzas mesmo ainda estando viva. Dá pra mudar isso?"

clique AQUI e Leia


Fátima ChuEcco - Jornalista e Escritora 

Autora do clássico "Mi-Au Book - Um livro pet-solidário" que reuniu cães e gatos do Brasil e exterior e teve em sua segunda edição a participação de Brigite Bardot. Jornalista ambientalista, especializada em animais de estimação e, principalmente, em GATOS!
Desenvolve fotolivros literários com crianças e animais. Seu bichinho também pode ter um Mi-Au Book  todinho inspirado nele. Saiba mais no site www.miaubookecia.com  










terça-feira, 2 de abril de 2024

PENSE FORA DA CAIXA



Dianna ilustra a expressão “Pensar fora da Caixa” que vem do inglês “Think outside the box” e significa pensar de forma criativa, livre das amarras tradicionais e de condutas engessadas, tanto na vida corporativa quanto na vida pessoal. Estudos mostram que quanto mais as pessoas são curiosas (assim como os gatos naturalmente são), mais elas se tornam criativas porque passam a conhecer muitos elementos e caminhos novos. Por isso, na busca por pessoas talentosas, as empresas tentam descobrir quais os candidatos mais curiosos: os que mais perguntam, exploram o conteúdo de trabalho, fazem pesquisas, se interessam pelos demais companheiros e procuram aprender com eles.Ser curioso é o PRIMEIRO PASSO para PENSAR FORA DA CAIXA. 


A revista Harvard Business Review Brasil aborda esse tema com excelência e, inclusive, traz na capa um GATO. A matéria, assinada por Francesca Gino, diz "A curiosidade é muito mais importante para o desempenho de uma empresa do que se imagina". Alguns trechos a destacar:

"A CURIOSIDADE MELHORA A INTELIGÊNCIA. Aumenta a perseverança e a determinação"

"Quando nossa curiosidade é instigada, as decisões são tomadas com mais racionalidade e as soluções são mais criativas. Além disso, a curiosidade leva os funcionários a terem mais respeito por seus líderes e a desenvolver relações de trabalho mais confiáveis e colaborativas com os colegas"

"Quando exploramos outros terrenos, ouvir é tão importante quanto falar: ajuda a preencher as lacunas do nosso conhecimento e a identificar outras questões para investigar"

"Pro que evitamos fazer muitas perguntas? Porque temos medo de ser julgados como incompetentes, indecisos ou pouco inteligentes. No entanto, ao fazermos perguntas, promovemos conexões mais significativas e resultados mais criativos"

"O por que das coisas está sempre presente no vocabulário das crianças, pois sua necessidade de entender o mundo que as cerca é insaciável.Elas não têm medo de fazer perguntas e não se preocupam com o que os outros irão pensar. Mas quando nos tornamos adultos geralmente reprimimos nossa curiosidade"

"Mas para criar e inovar é essencial manter o sentido de encantamento. Os líderes mais eficientes procuram formas de despertar a curiosidade dos funcionários para alimentar o aprendizado e a descoberta"

E VOCÊ... PENSA DENTRO OU FORA DA CAIXA?









sexta-feira, 8 de março de 2024

Neste sábado em SP: Oscar com celebridades caninas no tapete vermelho

Na véspera do Oscar, maior premiação do cinema mundial, a Petlove de Moema (SP) fará uma calçada da fama, na qual as estrelas serão os animais em busca de um novo lar da ONG Adotar Patinhas. É neste sábado, dia 09 de março, de 10h às 15h, na loja da Rua Juriti 32. Assim como em Hollywood, na iniciativa da Petlove, os mais de 10 cachorros que estarão disponíveis para adoção - todos apelidados com nomes de celebridades, como Emma Stone, Billie Eilish, Bradley Cooper e o próprio Oscar - deixarão as marcas de suas patinhas na calçada da fama pet. 

E olha que legal: os tutores que adotarem os animais levarão pra casa uma plaquinha com a pegada do novo integrante da família. 

Inspirado na cerimônia de premiação, o Oscar da Petlove terá direito ainda a um tapete vermelho na entrada da loja de Moema, onde tutores e pets serão recebidos e poderão desfilar à vontade, além de um fundo personalizado para fotos, marca registrada do evento das celebridades. A ação também contará com a distribuição de brindes para os participantes e um stand de sorvete para o público.

Conheça os candidatos ao Oscar acessando o Instagram da Adotar Patinhas. Clique AQUI

“Com o Mote “Quem vai levar o Oscar?”, usamos o humor e a criatividade para chamar atenção para uma causa nobre e incentivar um ato acolhedor e cuidadoso como o da adoção. Dessa forma, você pode ganhar um Oscar, talvez não a estatueta, mas sim um carinhoso pet. A Petlove tem o perfil ativista em seu DNA e estamos sempre apoiando iniciativas e parceiros que prezam pelo bem-estar, saúde e segurança dos animais. Vamos promover interações e memórias para gerar conexão entre os pets e os tutores, que vão perceber o ato de adotar como o verdadeiro prêmio. Também queremos evidenciar que todos os animais são celebridades e merecem ser tratados como tal”, aponta André Romeiro, diretor de Marcas e Comunicação da Petlove.


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Tempo de Melancia! Saborosa e cheia de benefícios! Descubra o bem que ela faz!


Grandes pedaços chamam a atenção nas feiras livres. Pudera! A Melancia é a vedete da estação e faz tão bem pra saúde que devíamos comer o ano todo se pudéssemos. Ela concentra as vitaminas A, B1, B6 e C com a vantagem de que perde muito pouco de seu valor nutricional quando cortada (o que já não acontece com muitas outras frutas).


A Melancia tem também licopeno (poderoso antioxidante celular), potássio, magnésio, manganês e cálcio. Numa busca rápida pela internet  gente descobre uma lista enorrrrrme de outros benefícios como prevenção de retenção de líquido e de pedras nos rins, favorecimento da digestão, ajuda na imunidade, melhora trânsito intestinal e a pressão arterial. Tem cucurbitacina que desde os anos 60 tem sido estudada como um protetor contra alguns tumores (sem ainda comprovação científica, mas atraindo grande interesse da indústria farmacêutica).

Pode ser que a melancia já era consumida 4 mil anos atrás porque desenhos parecidos com essa fruta já foram encontradas em tumbas egípcias. Na geladeira ela chega a aguentar 3 dias e cai como uma luva se for consumida como sobremesa.

Texto: Fátima ChuEcco com fotos da Pixaby Free


terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Todos têm a fé instalada, mas é preciso acioná-la para funcionar


Se tem uma palavra conhecida em todo o mundo e que é também a base de toda religião, doutrina ou seita, essa palavra é a Fé.  E mesmo quem não tem religião pode ter fé. Mas a Fé apenas falada não passa de um som como qualquer outro. A fé adormecida não surte efeito, não ilumina. Para que essa, digamos, ferramenta divina, delicada e estrategicamente instalada em nosso ser, funcione bem, é preciso acioná-la num processo semelhante ao que fazemos quando acionamos a luz de nossas casas pelo interruptor da parede.

Nesse vídeo de belas imagens consta essa analogia:


Fátima ChuEcco - Jornalista e Escritora

Entrevista Internacional: Conheça J`accuse, o cãopanheiro de Lupin (Série Netflix)

Quem acompanha a série "Lupin" da Netflix já deve ter se encantado com o cachorrinho adotado pelo personagem Assane Diop, interpr...